quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Romance da Bela Inês.


Pessoas,

envio essa música, primeiro pq eu adoro ;); segundo porque é uma letra que fala de mim e um poudo de todas nós, mulheres, românticas, apaixonadas pela vida, e apesar dos pesares não deixa de sonhar.
Com vcs, o Romance da Bela Inês, de Alceu Valença


Uma musa matriz de tantas músicas
Melindrosa mulher e linda e única
Como o lado da lua que se oculta
Escondia o mistério e a sedução
Comovida com a revolução
De Guevara, Camilo e Sandino
Escutou me Espelho Cristalino
Viajou nosso sonho libertário
Bela Inês, com seu peito de operário
A burguesa que amava o Capitão

Acontece que a história não tem
pressa
E o amor se conquista passo a passo
O ciúme é a véspera do fracasso
E o fracasso provocar o desamor
Bela Inês teve medo do 'condor'
Queimou cartas. lembranças do
passado
E nessa guerra de Deus e do diabo
Entre fogo cruzado desertou
Bela Inês, com seu peito de operário
Não me esconde seu ar conservador

Mas eu tenho um espelho cristalino
Que uma baiana me mandou de
Maceió
Ele tem uma luz que me alumia
Ao meio dia, clareia a luz do sol

Apesar dos pesares não esquece
Nosso sonho real e atrevido
Bela Inês tem o peito dividido
Entre um porto seguro e o além-mar.


Um enorme bjo,

Beija-flor.


4 comentários:

  1. Existem várias lendas sobre o romance proibido da bela Inês... mostro aqui algumas:

    Lenda 1 - A lenda de Inês de Castro

    Quatro anos após D. Pedro ter subido ao trono, este declarou em duas cerimónias que havia não só vivido com Inês como também tinha casado com ela secretamente.
    Conta a lenda que, após estas declarações, D. Pedro mandou desenterrar a sua amada Inês, colocou-lhe as vestes de Rainha, sentou o seu corpo no trono e obrigou os nobres a beijarem-lhe a mão, coroando-a Rainha de Portugal.

    Por outro lado, é-nos também contado pela lenda que o sangue jorrado por Inês, na hora da sua morte, ainda se encontra pintado nas rochas da fonte onde caiu morta. Quem o quiser comprovar poderá visitar a Quinta das Lágrimas.


    bjs,

    Labiata

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  2. INÊS DE CASTRO

    Estavas, linda Inês, posta em sossego,
    Dos teus anos colhendo o doce fruto,
    Naquele engano de alma, ledo e cego,
    Que a Fortuna não deixa durar muito;
    Nos saudosos campos do Mondego,
    De teus formosos olhos nunca enxuto,
    Aos montes ensinando e às ervinhas
    O nome que no peito escrito tinhas.
    ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
    Tais contra Inês os brutos matadores,
    No colo de alabastro. que sustinha
    As obras com que Amor matou de amores
    Aquele que depois a fez rainha,
    As espadas banhando e as brancas flores
    Que ela dos olhos seus regados tinha,
    Se encarniçavam, férvidos e irosos,
    No futuro castigo não cuidosos.
    ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
    As filhas do Mondego a morte escura
    Longo tempo chorando memoraram
    E, por memória eterna, em fonte pura
    As lágrimas chorados transformaram:
    O nome lhe puseram, que ainda dura,
    "Dos amores de Inês ", que ali passaram.
    Vede que fresca fonte rega as flores,
    Que lágrimas são a água, e o nome Amores!

    Camões, Os Lusíadas, 111, 120, 132 e 135

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  3. INÊS DE CASTRO - O AMOR EM MITO

    Maria Natália Ferreira Gomes Thimóteo
    Departamento de Letras
    UNICENTRO, Guarapuava, PR

    Resumo: O caso Inês de Castro é intemporal e tornou-se universal. Sua história é a invocação ao amor personificado,transformado em mito, por amor e morte se entrelaçarem. Estranhos personagens e estranho amor, que
    percorrem literaturas e países, através do tempo. Tema literário do século XIV ao século XXI, que entra devagar nos poemas e nas cidades. Nada é tão indestrutível como a sua morte e o mito que continua a alimentar as "aras do Amor".
    Palavras-chave: Inês de Castro, o Mito, o Amor.

    disponível em: http://www.unicentro.br/editora/revistas/analecta/v3n1/artigo%207%20ines%20de%20castro.pdf



    Vale a pena dar uma conferida... artigo interessante!

    Bjs

    Labiata

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