domingo, 21 de fevereiro de 2010

Por que?




"POR QUE SOU ASSIM?
POR QUE AS PESSOAS SÃO ASSIM?
E POR QUE O MUNDO É ASSIM?
UMA INFINDAVEL DOR BATE HOJE EM MEU AMAGO MAGOADO,
FERIDO, RASGADO PELA MALDADE DESTE MUNDO...
TALVEZ DEVESSE HOJE SUMIR...
IR A OUTRO LUGAR...
PROCURAR NOVOS HORIZONTES...
RESPIRAR NOVOS ARES...
E NÃO DIZER A NINGUEM MEU NOME,
QUEM SOU OU MUITO MENOS O QUE QUERO!
HOJE, E SÓ POR HOJE, NÃO QUERO OUVIR MALDIZERES,
NÃO QUERO OUVIR MALÍCIAS,
NÃO QUERO VER TRISTEZA, NEM QUERO VER POBREZA...
POR HOJE NÃO QUERO ME SENTIR REBAIXADA, E NEM JULGADA...
HOJE QUERO APENAS PAZ !!
E PODER VIVER UM DIA BELO,
SENTIR O CHEIRO DAS FLORES DO CAMPO,
LEMBRAR UMA HISTÓRIA ENGRAÇADA...
POR HOJE, E SÓ POR HOJE, NÃO QUERO CONVIVER COM O MISTERIO...
POR HOJE EU QUERO VER A LUZ
QUE SEI QUE EXISTE DENTRO DE CADA UM DE NÓS,
POIS ISSO ALIVIARIA A MINH’ALMA...
SEM DÚVIDA ALGUMA ME FARIA MAIS FELIZ...
E SE AINDA RESTAR 'AMOR' EM SEU CORAÇÃO,
VOCÊ SENTIRÁ TUDO ISSO TAMBÉM!

Bjo na alma,
Transcedência!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sobre o Himalaia

Grande montanha que me consome
Paisagem imensa que me absorve
Perco-me na imensidão de teus caminhos
E me encontro na simplicidade de meus passos

Gente calma que vive de amor
Suando embora não haja calor
No meio do silêncio que sufoca
Pensando em tudo que me provoca

Entre a solidão me desligo do mundo
Mas tenho medo de ficar só e sem tudo
Por isso peço que me acompanhe
Me dê sua mão e me ame
;)
Beija-flor... sonhando com o Himalaia

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

NAMORADO É INDICATIVO DE ASCENSÃO SOCIAL ?





É caríssimas, essas férias em casa tem me feito refletir bastante sobre os costumes que regem nossas vidas. Andando com minha mãe pelas ruas da pequena cidade onde nasci, parava para aquele velho papo de calçada com ex-vizinhas e amigas de minha mãe que me viram crescer. Papo vai e papo vem, duas perguntas básicas em toda a conversação eram: Você já se formou? E tá com namorado?. Em resposta à primeira pergunta, eu lhes dizia que terminaria a faculdade esse ano. E sentia a distância o suspiro de alívio no peitos de minhas “tias”. Mas ao responder negativamente ao segundo questionamento – EU NÃO TENHO NAMORADO - elas olhavam pra mim com uma cara de pena, de dó que eu poderia ouvir sem esforços os lamentos abafados, e a sublime exclamação: é mais depois que terminar a faculdade vai arrumar um né? Não se pode viver sozinha não, minha filha. Nossa, eu olhava pros céus e pedia a alguma nave que me abduzisse urgentemente do recinto, para não ter que argumentar que dá pra ser feliz sem namorado. Minha mãe, tadinha, se desdobrava em justificativas de minha solteirisse perpétua, e pra completar o cenário tão penoso dizia às suas comadres que com fé em Deus eu iria encontrar alguém especial.

Depois dessa experiência deplorável, vivida nas calçadas de minhas “tias”, cheguei em casa e fiquei pensando... Será que a ascensão social da mulher só se completa com um homem do lado? E os anos que você se dedica aos estudos e a aquisição de conhecimentos? Estes são subtraídos em prol de não ter que vagar sozinha pela vida? Que garante que um namorado lhe protege de solidão??? Entre outras, essas questões tomaram minha mente indignada com esse modo de ver a vida, onde a mulher bem vista pela sociedade é aquele que obedece a tríade: PROFISSÃO – MARIDO – FILHOS.

Aguardem as cenas do próximo capítulo...

A indignada Labiata!

Sobre algo que não sei dizer o nome




Tenho borboletas no estômago. Elas se agitam quando estou perto de você. O meu coração acelera, minhas pernas ficam bambas, as minhas mãos estão trêmulas e os meus olhos te procuram. Será que esses são os sinais no meu corpo do que sinto na alma? Será que é isso que chamam de amor? Não sei. O que sei é que eu sinto, e sinto algo que as palavras não são capazes de expressar. Eu poderia usar de neologismos mas ainda assim, não bastaria, porque existem coisas que não podem ser explicadas a não ser pelo brilho intenso de um olhar. Assim como Cazuza, eu gostaria, deveria e precisaria dizer que te amo, ou pelo menos te dizer que sinto algo, mas tenho medo (e que medo). Escrevo agora porque a solidão tem sido uma companheira inspiradora, aguardo então, o dia em que a inspiração será a sua companhia.



Com tudo isso que sinto,

Beija-flor.